30 de maio de 2008

Cristo não morreu em vão


Às vezes você já deve ter sido pego de surpresa e pensado, quem sou eu? O que realmente estou fazendo aqui na terra e por vezes acabar não encontrando respostas. E a Terra? Nasceu de uma explosão, big bang? O homem evolui realmente do macaco?
Toda a pessoa em uma determinada fase da vida há de questionar essas e outras perguntas que vão surgindo sobre a existência das coisas. Você pode viver com esses questionamentos ou simplesmente ir atrás dessas respostas e geralmente elas vem através das ciências, religiões entre outras teorias, mas o homem sempre buscou uma resposta a tudo, porém o fato é que nem todas os segredos existentes se deram para que o homem os descobrisse. Você pode optar por qual caminho vai trilhar, no que vai acreditar, o mundo é cheio de opções e são elas que vão formar a pessoa que você é.
Desde pequeno fui criado a saber que a Terra foi criada por Deus, e que no sexto dia ele fez a maior de todas as suas criações; o homem. Feito para louvor e glória de Deus, se você anda se perguntando qual é o motivo de sua existência, eis que eu te digo segundo a minha ótica, o homem foi feito para louvor e glória de Deus, mas e qual a minha missão?
Está escrito na Palavra de Deus que a nossa missão é ir e pregar o evangelho a toda a criatura até os confins da Terra, pois a salvação que de graça nos foi dada, não pode ficar simplesmente restrita a poucas pessoas.
O fato é que toda o ser humano precisa ter algo em que acreditar, uma força maior que os mova, até os ateus que não crêem na existência de um Deus precisam acreditar e ter fé que realmente não existe nada.
Você pode ser budista, espírita, judeu, evangélico, católico, agnóstico, ateu, hinduísta, muçulmano, entretanto qualquer que seja a tua religião é preciso ter fé.
Pois é a fé, que vai fazer você acreditar na existência dos deuses ou do Deus que move essas religiões. E por mais que às vezes seja difícil eu creio na existência de um Deus, um Deus que por mais que eu não o veja, não o toque, posso sentir através das simples manifestações que acontecem no dia-a-dia, e eu não vou ser espiritual e te dizer que o sinto através de uma aura ou de uma voz que se achega até mim, porque Deus pode ser visto nas pequenas coisas.
Deus pode ser visto em um simples gesto de amor, ou no resplendor de um maravilhoso pôr-do-sol, algo que só poderia existir pela vontade daquele que tudo fez.
Ao longo do caminho com Deus, obtive vitórias e derrotas, mesmo sabendo que Deus nunca perdeu nenhuma batalha, sei que as minhas quedas foram absolutamente por minha causa.
Escolhi por um tempo me afastar dos caminhos do Senhor, ser aquilo que eu não era, fumei, bebi, dancei ao som de inúmeras músicas e isso foi bom momentaneamente. Mas não supriu minhas necessidades, e nem fizeram de mim um homem melhor.
Deus deixa em suas Escrituras algumas limitações, atos que não devem ser tomados pelo cristão, aquilo que conhecemos por pecado, e hoje em dia algumas dessas coisas podem parecer loucura, pela banalidade com que são cometidos por aqueles que não tem um entendimento mais profundo sobre a VERDADE.
Como eu vou fazer sexo apenas depois do casamento? Como deixarei de ficar com as garotas, ou ainda como vou dar meu dinheiro a igreja?
Um dos fatos mais impressionantes acerca de Deus é que ele nos deu o livre-arbítrio, você pode fazer o que quiser nessa vida, mas saiba que todas elas terão uma conseqüência, mas porque então Deus não criou homens e mulheres que só fizessem a sua vontade? Isso não aconteceu porque Deus não queria marionetes, robôs que o adorassem sem saber o que estão fazendo. A alegria de Deus está em saber que mesmo existindo várias coisas que o nosso corpo deseja, mesmo assim optamos por uma vida intensa de intimidade com ele, deixando para trás certos atos que agora não fazem mais sentido.
Sempre que perguntado sobre isso eu digo: quando você ama uma pessoa, você deixa de fazer certas coisas que gosta para agradar a outra, certo? E da mesma forma é assim com Deus. Deus prova o seu amor para conosco, à medida que entregou o seu único Filho para morrer em nosso lugar. Pois qual mãe ou pai daria o seu próprio Filho para morrer no lugar de outros?
Amar a Deus é saber que mesmo não merecendo nada, tudo nos foi dado. Não pecar, demonstra que o seu sacrifício de Cristo não foi em vão, e que na verdade não somos cidadãos da Terra, e sim cidadãos celestiais.
E mesmo que você não creia no que estou te dizendo, naquilo em que eu acredito, saiba que o meu Deus te ama da mesma forma, pois outra de suas qualidades é que nada que façamos de bom ou de errado, vai fazer com que ele te ame mais ou menos, o seu amor para com todos é igual e imutável.

20 de maio de 2008

Stickers



Basta andar pelas ruas das grandes metrópoles do mundo para nos depararmos com os mais diversos tipos de arte urbana. Nascido como uma vertente do grafite, o sticker, ganhou popularidade na década de 1990, e é conhecido por ser facilmente produzido. Não existe um padrão a ser seguido, o intuito é mostrar por meio dos desenhos suas mensagens e críticas. Para isso só é preciso a impressão dos adesivos, ou lambe-lambes que são feitos com caneta, xerox, serigrafia ou tintas plásticas.

Por se tratar de um movimento marginal (segundo o dicionário Houaiss em uma de suas definições: que vive a margem do meio social em que deveria estar integrado) não se sabe ao certo qual é a sua origem, porém o início dessa nova modalidade é atribuído ao americano Shepard Farey, que infestou as cidades norte-americanas com imagens do campeão de luta-livre André Giant.

Com a propagação de stickers ao redor do mundo, hoje encontramos em diversas cidades do Brasil, o trabalho desses novos artistas que são facilmente vistos por entre as paisagens de concreto. Os lugares mais comuns para se ver um sticker são nas placas de sinalização, paredes, postes, pontos de ônibus e muros das ruas.

Como forma de apresentar esse movimento aos jovens, o SESC Santo André tem realizado sua oficina de stickers, no qual as pessoas têm a oportunidade de criar seus desenhos e depois colá-los em um mural especialmente feito para divulgar a arte. (link do blog do SESC Santo André, com imagens do mural, http://www.ilivresantoandre.blogspot.com/). O idealizador dessas oficinas, Rafael Spaca, diz que: A idéia é fazer uma contraposição, fazer uma coisa associada à tecnologia com o uso do computador. “Os desenhos são criados no Paint, customizados e depois colocados no papel adesivo, justamente para dar esse contraste da arte urbana, num painel límpido e branco “.

“Acho a intervenção no espaço público sadia, é uma crítica em relação a algumas coisas, e eles usam esses elementos justamente para direcionarem críticas a pessoas que não tem relação com a arte. Eles vão de encontro às pessoas que não estão acostumadas, é óbvio que eu não sou a favor quando obstrui alguma sinalização.”comenta Spaca.

Segundo a Lei Ambiental N°9.605, de 12 de Fevereiro de 1.998, artigo. 65 é proibido pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano, sendo que a pena para tal ato constitui-se de detenção, de três meses a um ano, e multa. Porém também está previsto em nossas leis que o direito de expressão é livre, mas é vedado o anonimato.

O estudante Rodolfo Reina (apelido Rodox), 15 anos, morador de São Bernardo diz: “Quando eu estou colando as pessoas falam que é pixação (por não saberem que se trata de um sticker) que não pode fazer isso, mas por outro lado acho que é interessante, mas muitos pensam que é vandalismo, você faz a sua arte”. O assunto em questão é interessante porque trás diversas discussões a respeito dessas novas expressões artísticas. Se realmente o grafite e o sticker, podem ser considerados como tal.

O filósofo e professor Marcelo Carvalho diz que a arte em um âmbito geral virou mercadoria, e que quando a arte ganha a rua, ela está no lugar mais adequado.
“O critério para interferir no espaço urbano é o dinheiro” explica Carvalho.
Rafael Spaca diz que na oficina realizada no SESC Santo André, os interessados não aprendem somente sobre como fazer o sticker, mas também é apresentado aos alunos uma linha do tempo sobre a arte, desde Michelangelo ao grafiteiro Zézao (artista que entra nas galerias de esgoto e as pinta, fotografando suas obras e publicando no seu blog.) para que possam constituir melhor seus desenhos.

Rodolfo Reina conta que conheceu os stickers pelos lambes, papéis afixados com cola. “Eu começava com cola bastão e depois fui fazendo com farinha e água e depois com adesivo, papel vinil e tinta vinil, o outro era mais simples, uma folha de papel que você tirava xerox.” conta Reina.

Existe dento desse movimento coletivos que produzem um denominado tipo de sticker em alta escala e depois saem colando em diversos lugares, não se restringindo apenas ao seu bairro, mas também a outras cidades e países. Como é o caso do grupo SHN que colou uma grande quantidade de stickers e pôsteres repetidos nas ruas de São Paulo.

A Internet facilita a comunicação entre os grupos, que trocam eventualmente seus desenhos com pessoas de outros países e cidades, para que possam divulgar seu trabalho a lugares que fisicamente não poderiam estar.
“Em São Bernardo, a gente marca todos que colam stickers, e nos econtramos no paço municipal onde trocamos e colamos outros desenhos. Todo primeiro domingo do mês tem o encontro no Masp, para encontrar novas pessoas e colar outros adesivos.” comenta o estudante, Samuel Santos, 15 anos, morador de São Bernardo.

Samuel conta que se interessou pelo movimento ao ver os adesivos espalhados pelas ruas de São Bernardo, e através de um amigo em comum com Rodolfo Reina, começaram a fazer seu próprio sticker. Para o rapper Kamau alguns stickers são bons, porque são intervenções que nos levam a reflexão, porém alguns deles só espalham seus desenhos para se promover.

“O grande equívoco é olhar essas artes com um olhar de julgamento” analisa o filósofo Marcelo Carvalho.

16 de maio de 2008

Entrevista Antônio Martins

Editor do Le Monde Dilpomatique Brasil.

Martins disse logo no início da entrevista que o Le Monde não é um jornal de reportagens e sim de ensaios e análises em geral, e que a maioria das informações são enviadas de outros Diplo como o da França e de outros países.

Existe mais ou menos uma rede de 30 países que repassam informações para a criação do jornal, outra fonte utilizada pela redação na elaboração das matérias são redes de publicações alternativas.
Para pautarem algum assunto, o material é avaliado e se estiver de acordo com os critérios do Le Monde a matéria é produzida para a versão brasileira, onde nós mesmos traduzimos, editamos e publicamos.

A única parte que é feita aqui no Brasil é o caderno que tem o mesmo nome e que é escrito por colobaradores brasileiros, ou por pessoas mais conhecidas , pela tradição na análise internacional.
É importante salientar que nós não estamos interessados se a pessoa que escreve é um jornalista, também escrevem para o Diplo essa nova intelectualidade emergente, e que não tem destaque nos grandes veículos.

Corresponde internacional...

Há uma rede de colaboradores internacionais e Análises de conteúdo enviado por correspondentes informais.
Essa tendência é positiva, o jornalismo tende a deixar de ser feito apenas por pessoas formadas na área de jornalismo.

Temos traduzido o que tem se passado na colômbia por analistas políticos colombianos, ponto de vista mais aprofundado. (isso explica o que ele disse anteriormente sobre não deixar que somente jornalistas redijam as matérias)

Surgir novas visões sobre os fatos nacionais e internacionais.

(Antonio diz que a) Redação (é) pequena para as ambições deles, queremos ter uma redação mais capaz.

(Na opinião de Martins) Dá mais credibilidade e mais qualidade manter um correspondente, profundidade e confiabilidade. Os jornais brasileiros diminuíram muito o numero dos correspondentes.

Previsão para o futuro (jornalismo internacional)

Duas tendências, continuar se ampliando o desejo de pontos de vista alternativos, do que o ponto de vista do mercado capitalista.
A própria multipolarização do mundo internacional, com a ascenção dos emergentes, ascenção da Europa e Rússia está dispolarizando a idéia de que há uma verdade única, o publico quer ter outros pontos de vista.

(A segunda tendência segundo Antonio para o futuro é) Possibilidade de redes, que não são os grandes veículos, que se apóiam e trocam materiais.

8 de maio de 2008

Mais de 80 mil mortos em Mianmar

Foto NY Times

Dois dias atrás quando escrevi sobre o que aconteceu em Mianmar o número de vítimas era de 10 mil mortos, hoje já passa dos 80 mil com grandes chances de alcançar os 100 mil mortos.

O país vive sobre uma junta militar que tem impedido ajuda estrangeira por parte da Onu e outras organizações, sendo que tais voluntários já esperam há 3 dias pelo visto do governo birmanês para entrar no país.

O risco de mais mortes devido ao precário sistema de saúde do país pode fazer com que as as baixas divulgadas pelo governo (22 mil e 40 mil mortos) aumentem assustadoramente, com a falta de recursos como comida, água e higiene, devido a decomposição dos corpos.

São cerca de 1 milhão de desabrigados, a situação se agrava e parece não haver esperança no final de tudo.

Alguns pensamentos podem leva-lo a pensar, será que Deus ama menos o povo de Mianmar, será que ele tem prazer na morte do impío ou do mau cristão? Porque se fosse dessa forma Ele não seria um Deus de amor.

Creio que certas pessoas até questionem a existência de um Deus, quando tais desastres da natureza acontecem. Porém é certo de que existe um Deus, e que por mais que talvez não possamos entender as vezes o porque de tantas coisas, Ele nos ama incondicionalmente.

Acreditar em Deus é ter fé naquilo que não se pode ver, que não se pode tocar, mas que é inevitável não sentir. Ele está nos minímos detalhes, na singeleza das coisas, basta você abrir os olhos.

5 de maio de 2008

Ciclone Nargis

Foto Agência AFP - Mianmar
Em Mianmar, antiga Birmânia, a passagem do ciclone Nagris causou a morte de 10 mil pessoas, sendo que cerca de 3 mil estão desaparecidas.
Segundo matéria da AFP nas últimas duas décadas, cerca de 180 mil mortos é a estimativa para este fenômeno climático.
O que me desperta a curiosidade é que não somente ciclones, mas outros desastres da natureza parecem estar eclodindo em diversas partes do globo, como tsunamis, terremotos e vulcões que antes pareciam estar inativos, mas que de uma hora para outra mostram sua ira.
É muito simples nos sensibilizarmos, discutirmos entre amigos sobre o que aconteceu durante uma semana talvez e simplesmente nos esquecermos depois que surgem outras notícias para debatermos. Mas o que parece estar tão distante de nós, parece estar mais perto do que nunca.
Em menos de um mês pude presenciar um tremor de 5,2 graus na escala Richter na costa do Estado de São Paulo e um ciclone extratropical na região Sul do nosso país neste final de semana com ventos de 100 km/h.
Algumas pessoas podem até me dizer, que eu deva estar delirando que acontecimentos de grande proporção como em outros países nunca chegarão ao Brasil, mas da forma como as coisas vem acontecendo não me surpreenderia algo de magnitude maior.
O mundo parece estar de cabeça para baixo, mudanças climáticas, aquecimento global, derretimento das calotas polares, guerras que parecem não ter fim, pais que matam os filhos, filhos que matam os pais.
O mundo vai melhorar? vamos nos ver livres de todas essas atrocidades? Creio que não.
Porém existe uma resposta, uma única, talvez você até já conheça.